terça-feira, 12 de agosto de 2008

Me tira umas dúvidas...

Qual a cor que você mais gosta? E a música que você não pode passar o dia sem ouvir?
Que horas você volta? E por que você ainda nem chegou?
Onde você esqueceu as chaves de casa? Por que você vive perdendo a sua identidade?
De qual rosa você arrancou esse perfume? E de qual estrela você roubou esse brilho? Esse que você tem no olhar.
Que sapato é essa que você usa? E a sua gasolina já está acabando, meu combustível também. Sua gola está amassada e sua camisa nem mais cheiro tem. Por que eu olho para mim e não vejo ninguém?
Você está todo encharcado, de onde você vem? Para onde você vai?
E você, como vai?
Por que você não pára quieto?
Você vai me acompanhar?
Onde está o botão para que eu possa te desligar?
Para que tanta vaidade? E... Abaixa esse som.
Por que você fecha os olhos para não ver? Para não ver.
Por que você me mente tantas verdades? Que saudades.
Posso enlaçar os meus dedos nos seus? Promete que a partir de hoje tudo fará sentido? E nada disso será em vão?
Onde eu estava com a cabeça quando resolvi me apaixonar por você?
O espaço, no espaço.
Você, você, quem é você?
Será que você volta? Por que não consigo desviar o meu olhar?
Poderia ter sido mais fácil. E sua presença não iria me chamar e sua ausência não iria me doer.
Por que você não volta?
E quem enxuga as lágrimas do meu travesseiro quando meu peito se acorda?
Por que o medo não se esconde para sempre? Por que a saudade insiste em me sufocar?
Que mania é essa de mudar as coisas do lugar?
Por que não?
Qual sua mania preferida? E seu medo predileto?
Quem foi que disse que não precisa dar afeto?
Meu amor, meu anjo, meu pedaço de caminho errado
Nas linhas tortas que de tão tortas tendem a se enlaçar no destino e não vão mais se soltar, não solte-as, não solte-as, deixe-as como estão.
Talvez assim, só talvez, nada disso seja em vão.

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