sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

''Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.''

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010


Vem, amor, vem e faz uma serenata para mim. Juro que serei feliz.

E eu fingi que não te amava
e que não amaria nunca mais
e fingi que não te via em todos os lados
e fingi que não havia nada em nenhum lugar
e que eu não tinha nada a perder
Até que te perdi
e tudo passou a ter um pouco mais de sentido
por um segundo ou dois
até que eu pudesse perceber que nada mais fazia sentido
e que não faria nunca mais
em nenhum lugar.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

  Tinha jeitinho de barão, mas agora não tem jeitinho de nada, só aquele jeitinho de viciado que tem gente que acha charmoso enquanto eu acho deprimente.

  Mente que está tudo bem, mente que vai voltar para casa, mente que vai ligar, mente que vai voltar, mente que vai guardar, mente que vai parar – e como mente que vai parar.

  Mente que foi só ali, mente que vem de lá, mente que já pagou, mente que vai pagar, mente que não quer mais, mente que nunca viu, mente que não vendeu, mente que sumiu.

  Mente que sente muito, mente que faz por onde, mente que não quer saber, mente que entendeu, mente que prometeu, mente que mentiu, mente que dormiu.

  Tinha jeito de menino, olhos grandes, boas notas, coca-cola é não saudável, ele dizia.

  Mente que está feliz, meu deus, ele mente que está feliz. E suas lágrimas já devem também ter virado pó e agora ele deve estar trancado no quarto, com a música alta, as janelas e a porta fechadas, chorando no cantinho, em cima de um pedaço de papel, para não deixar nenhuma carreira de lágrima cair no chão. Rá tá tá tá. Ele não tem jeito.

  Mente que foi perseguido, mente que viu quem foi, mente que vai atrás, mente que sabe o que faz, mente que sente emoção, mas na verdade ele está cada vez mais vazio.

  Tinha tudo para se dar bem, poderia aprender a tocar algum instrumento, montar uma banda, ele gosta de escrever, podia compor canções.

  Mas mente que lembra da letra, mente que sabe cantar, mente que quer evoluir, mente que quer parar.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Hey Allyson! Como assim simplesmente nossos tempos mudaram?

sábado, 11 de dezembro de 2010

  Daí eu te procurei. Procurei entre as páginas do livro que lia, por debaixo do forro de cama, dentro do cobertor já dobrado no guarda-roupas, por trás do espelho do banheiro, dentro do controle da tevê e você não estava em canto algum. Nem nas escadas de emergência, nem embaixo da árvore de Natal e nem por trás do quadro vazado que tem forma de mulher na parede da minha sala de jantar.


  Não estava nas músicas que eu ouvia e que você gostava de fingir que amava, nem nos gols dos times de futebol que nenhum de nós dá a menor importância, nem no meu inglês chinfrim, nem no meu tênis novo e roxo parcelado em três vezes.

  Sabe, man, eu te procurei tanto, por tanto tempo, porque eu achava que não podia passar muito tempo sem ter você, e então eu percebi de alguma forma que ficar sem você não era a coisa mais fácil do mundo, mas também não era um bicho de 7 cabeças.

  Descobri que sem você eu leio mais, vejo mais filmes, faço mais amigos, saio mais, me divirto mais, penso mais na vida, converso mais, jogo mais, tomo mais decisões sozinha. Não nasci para ficar atrelada a ninguém, você sabe como é.

  Gosto do meu tempero, do meu café, do meu almoço, da minha música, da minha roupa, do filme que eu quiser assistir, das minhas decisões. Não me atrasar, não parar no caminho, não parar para pensar, apenas pensar e fazer, 2 segundos, 1 2.

  Ah, descobri também que me preocupo mais comigo, esqueço de forçar a acreditar que você também se preocupa. Viajo mais, conto mais piadas, danço mais, estudo mais, me viro melhor sozinha. Faço tudo melhor sozinha. Eu até danço melhor sozinha!

  Não sinto mais a necessidade de tirar minha felicidade para dar a alguém e assim me sentir feliz, a minha é só minha e a de alguém é de quem alguém quiser.

  E também não tenho que falar com ninguém medindo as palavras, medindo os gestos, medindo os abraços. Gosto de me sentir querida e gosto também de fazer com que se sintam queridos, eu sou assim, cara.

  Odiando o sol, mas amando o mar. Passando a noite inteira conversando bobagem para dormir de manhã, e acordar antes do almoço com o cheiro forte do feijão da Miss MAg, ou com o almoço do vizinho. Ou também gosto de dormir bem tarde, acordar bem cedinho no dia seguinte e multiplicar meu dia por três, as manhãs parecem cada vez mais longas. Ou acordar tarde ou seja lá o que for, fazer o que eu gosto e quero fazer.

  Eu queria sentir um pouco mais a sua falta, mas dá uma preguiça de sofrer de novo.
"Luiz Accioly diz:
Bando de brinquedos caros do caralho na Hihappy
um pedaço de osso por 53 conto
e eu ainda to sem entender pq dos 53 conto
não faz zuada
não usa pilha
não pesa
é de plástico
voti
n dou um real
husahsuahsuas"


HEUIAHEUIAHUIEHAUIEHUAIEHUIAHEUIAHE AUEHAUIHEUIAHUIEHAUIEHAUIE AHUIEHAUIEHUAIHEUIAHUEIAH EUAIHEUIAHEUIAHEUIAHEUIAHEUIHAUEIHAE Adoro.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

"Hey Jucy pra que chorar por alguém que não te ama? Se o mundo agora te faz sofrer, tudo vai passar você vai ver."
Eu estou morrendo de saudades, eu só não sei de que.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

"Eu vou à luta que a vida é curta, não vale a pena sofrer em vão."
"Felizes são os loucos, que vivem pouco, mas vivem como querem!"