domingo, 30 de novembro de 2008

Fica o meu apelo.


Artisticamente falando, eu passaria essa foto para uma tela e faria uma moldura, bem grandona e deixaria na minha sala de estar. Não é incrível como a dor alheia é interessante? Não é bonita a tragédia? A catátrofe? É. Agora imagina se fosse você que estivesse ali vendo morrer afogado o cavalo que leva a carroça para trazer o almoço, imagina se fosse você ali assistindo de cima do telhado a água engolir a cidade numa onda só. Imagina se fosse o seu filho se afogando na lama, como um porco. Sua mãe tentando se salvar pendurada no tronco de uma árvore. Imagina se fosse sua filha, aquela que falou "mamãe" ou "papai" pela primeira vez ficando em silêncio para sempre.
Imaginou?
Então, até agora 114 (cento e catorze) pessoas morreram em Santa Catarina graças a essa enchente. E não foi de mentirinha não, não leram uma crônica e imaginaram não, foi de verdade. É DE VERDADE.
Como ainda são de verdade as 27.410 (VINTE E SETE MIL QUATROCENTOS E DEZ) pessoas desabrigadas. As 19 (DEZENOVE) pessoas desaparecidas CONFIRMADAS!
As pessoas estão sem casa, sem comida, sem roupa, tomando banho de chuva e pegando doenças, sem remédio, sem água potável, sem produtos de higiene, sem caralho nenhum! E isso não é um pesadelo, não vão acordar amanhã de manhã numa cama macia e pensando "caralho, que susto". Se continuar assim, eles nem vão acordar.
Não é por mim não, é por ELES! FAÇAM ALGUMA COISA, SEUS VERMES!!!!
Façam alguma coisa...

PARA QUEM MORA EM MACEIÓ:
Doações na Praça LIONS, na terça-feira pela Manhã.
Podem deixar aqui em casa, me liguem se for necessário. (082) 9916-2975
Ou na casa da Mariana Heck, liguem se for necessário. (082) 9994-6895

E QUE NENHUM FILHO DE UMA PUTA PASSE TROTE.


Podem doar também pelas contas correntes da Defesa Civil de Santa Catarina:
Caixa Econômica Federal - Agência 1877, operação 006, conta 80.000-8
Banco do Brasil - Agência 3582-3, Conta Corrente 80.000-7
Bradesco S/A - 237 Agência 0348-4, Conta Corrente 160.000-1
Itaú S/A - 341, Agência 0289, Conta Corrência 69971-2
http://www.desastre.sc.gov.br
http://webimprensa.sc.gov.br

E no filme...


"A casa do lago", Kate disse ao Alex: "Por favor, não me escreva mais, não tente me encontrar, me ajude a deixar você."


E eu até arriscaria te dizer algo do gênero, se eu soubesse que seria capaz de viver sem você, mas... Na verdade eu sei que sou capaz de suportar essa dor, esse peso, eu só não quero, EU NÃO QUERO.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Mon Amour.


Ow, mas que coisa. Você que surgiu do nada e do nada foi mudando tudo de lugar, era disso que eu precisava, era de você que eu precisava, de alguém para me amedrontar.
Sem pudor, sem pressa... Disso muito mais, sem pressa.
Então fique mais um pouco, sente-se, vamos conversar.
E, por favor, toma cuidado com essa certeza, é ela que me aflige.
Meu amor, meu amor, eu só queria te contar que essa noite eu sonhei com você. Você usava uma roupa bem bonita, uma rosa na lapela e um sorriso estampado no rosto. Meu amor, quando foi que você descobriu que podia tocar meu coração? Com a ponta dos dedos, com leveza. Com o olhar de samaritano, com a inocência de um menino...
Às vezes eu gostaria de poder não sentir a sua falta, mas tentei passar uma tarde sem você e choveu, choveu e derrubou muros, postes de iluminação, praças pequenas e o vasto campo em chamas, ela não conseguiu apagar. Choveu aqui dentro e fez transbordar meu coração, por isso choro. Choro por não ter experiência com tempo frio, por ter medo de saber o que fazer.
Choro por achar que tudo vai dar certo depois de chorar e só aí eu perceber que não há mais tempo para perder, tudo vai estar do mesmo jeito, como não deveria estar.
Eu, na verdade, só queria ter alguém que perguntasse todos os dias como foi o meu dia, mas agora eu não quero mais. Quis tanto que passei a ver só o lado negativo, ou o lado (in)conformado de não ter. Não quero que ninguém mais saiba quando eu chorar e sentir meu nariz entupir, nem que ninguém saiba com quem saí e nem para onde fui e nem em qual pedra tropecei. Esse mundo do anonimato me encanta muito, é mais bonito do que eu pensei.
Mas então, amor, como eu não pude te contar, esta noite eu pensei em te ligar e falar todas aquelas coisas que você já sabe e cantar a canção que eu prometi. Mas eu estava me perdendo na minha fragilidade, já não sabia quem era eu e nem quem era você e nem qual era a verdade e resolvi me separar. De mim mesma, de ti até, mas não sabia como, agoniei. De mãos atadas, dormi e desejei não precisar acordar, acordei. Com a mesma dor na alma de antes, a mesma sensação de ir andando e deixando uns pedacinhos dela por aí, maldita sensação.
Ignorei as preocupações, os seus fantasmas e os meus também, joguei tudo embaixo da cama, tudo embaixo da cama, TUDO, e ainda assim me encontraram e me roubaram a noite de Natal.
E enquanto tudo isso me destrói, você ama, e não é a mim.
Pois é, coisa. Cada coisa que acontece na vida da gente, que eu nem vou te contar.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Agora todo mundo erra, bonito.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Por que? Você não?


Não é que eu esteja sempre certa, é que eu estou quase sempre certa por só abrir a boca quando tenho certeza, por ficar calada nos instantes de dúvidas, ou simplesmente quando sei que estou errada. EU sei calar, por quê? Você não?
Pois eu sei.
E manterei minha boca fechada quando a razão não for minha, mas quando for, não adianta, defenderei minha palavra.
Para você é difícil aceitar minha razão por eu ser a que faz tudo errado, por eu ser a diferente de você, dele, na sua opinião. Mas eu também posso estar errada, por que não?
Eu admito quando estou errada, por quê? Você não?
E ainda por cima, quando calada, eu abstraio seus olhares, os dele, os dela, os de todos os outros e abstraio também o que cada um fala, e guardo tudo por aqui. Nada de rancor, nada de raiva, mas vai desgastando.
As pessoas mudam, você muda, eu mudo, por que não?
Mas mudar regressivamente não é algo lá muito apreciável, e não adianta falar o que não deve ou o que se deduz só para tentar subir nas minhas costas. Não tenho coluna para isso, é a idade chegando.
Eu sei que às vezes eu te faço rir e te faço bem, mas eu também choro, por quê? Você não?
Eu sei que choro quase nunca, que a maior parte do tempo estou acorrentada numa prisão particular, mas eu sei que você também está e é defeito meu, eu sei. É defeito meu não saber separar a dor da dor, mas você também quase não sabe, então... Por quê?
Por que todo esse enxame? Toda essa ceninha querendo transparecer uma pessoa que você não é?
Você também me faz bem, me faz bem quando é quem sempre foi. Quando é a mesma pessoa que eu conheci meses atrás e me fez depositar confiança, sem pressão. E eu confio, confio. Confio, mas às vezes eu não quero te contar mais nada por saber que você vai me olhar com um olhar de repugnância e eu vou pensar que não deveria ter-lhe contado absolutamente nada, como você vem fazendo ultimamente. Eu te mostrei, não mostrei? Você percebeu, não percebeu? Então eu ainda estou errada, foi mal.
Agora, de repente, você conhece centos milhões quatrocentos mil e dez de pessoas, chama metade delas de ‘amigos’ e acha que o que passou, passou.
Não, para mim não. Um dia o cara muito doido lá falou que o passado é uma roupa que não cabe mais em mim, mas eu desminto o problemático. Cabe sim e cabe muito bem. Um pouco justa por eu ter engordado um pouquinho nos últimos tempos, mas ainda assim cabe.
O valor que cada um merece não se desgasta com o tempo, desgasta com as atitudes, com as palavras lançadas sem medida e sem motivos.
Eu consigo compreender a dor de um, a dor de outro, eu sei respeitar a dor desse, a dor daquele. Por quê? Você não?
Veja bem, pense bem, nada é mais como deveria ser, ou costumava ser e você ainda acha que é erro meu. Não é erro meu não, viu?
Também não há nada mais conveniente que chegar e falar o que se sente e não simplesmente ir embora aos pouquinhos e fazer o outro se sentir completamente culpado. EU acho.
Vê se eu perdi alguém por mudar quem sou, perdi por descobrir quem são enquanto me impediam de mudar para melhor. Me libertei, cresci, crescemos.
Não é que eu sempre esteja errada, isso até está virando moda. Afinal, é a única maneira que você tem de chamar a atenção, fazendo todos me olhares como a errada da multidão.
Mas eu não sou, e estou certa até nisso, percebeu?
Quando eu estava errada eu sentei e calei, e nem isso você soube fazer.
As ironias, as piadinhas, as implicâncias com intuitos escondidos realmente não me interessam mais. Cansei de bancar a pré-adolescente que fica sem falar com a melhor amiga por dois dias por motivos banais. Comigo é na lata, já falei o que tinha para falar, não falei? Bem, só resta você fazer o mesmo.
Também já me acostumei com os pedidos recusados, com os deboches, mas não quer dizer que vou ter que aceitar isso por muito tempo.
- Vamos conosco?
- Vou não, tenho muito o que fazer.
Muda-se o personagem e:
- Vamos conosco?
- Um instante, chego já por lá.
Se isso me afeta? Não mais. Não é a primeira vez, nem a segunda, nem a terceira e nem a última. Bonito, não é?
Bonito descobrir certas coisas mesmo quando está de olhos fechados.
Tenho mais o que lhe agradecer, pelos bons momentos que me proporcionou, mas isso já faz tanto tempo, acho que já agradeci e nem lembro. Melhor assim.
Você lembra da sua melhor amiga? Lembra de tudo o que ela disse e você me disse que não tem culpa de amá-la mesmo tendo que ouvir tudo isso?
Você acha isso certo? Eu não acho, por que não?
Eu sei que não dá para decidir quem se ama nesta vida, mas às vezes é bom tentar controlar e não deixar o amor não correspondido tomar conta do seu lar. É bonito amar mesmo quando não é amado simultaneamente, mas não é muito interessante alimentar as feridas que esse amor traz. É difícil, eu também sei e já deixei claro que quando precisar de um ombro para apoiar, você tem os meus dois. Não dá para decidir quem se ama, não dá. Caso pudesse, teria ido para Recife naquele dia que a minha mãe me pediu por favor. Eu não fui, achei que deixaria minha vida incompleta se você não estivesse comigo, e ele também, e ele, e ele e aquela outra lá.
Eu sei amar as pessoas, e esqueci de me amar também, mas ainda sei amar as pessoas, eu aprendi com o tempo. Com o tempo que eu fiquei calada. Mas vou igualar tudo e fazer por onde para subir na vida.
Mas, vem cá. Tenho uma pequena dúvida: Se eu estou sempre errada, quer dizer que você está sempre certa?
Quer dizer que se mudar a ordem dos adjetivos de uma frase, muda-se o sujeito? Mas nesse caso vai ser diferente, já sei.
Se eu estou sempre errada, você não está sempre certa, então você está errada. Então se você está errada, a razão é minha, assim sendo, eu estou certa. Medo, medo da sua redundância.
Eu sei o que falo, tenho certeza do que digo, mas eu posso me enganar, por que não?
Eu já falei isso, eu sei, mas você não respondeu, baby.
De verdade, estamos desgastando o que não deveria. Por descuido seu, por descuido meu. Por silêncio meu e a fala em abundância vinda de você, ou seu silêncio prematuro e eu falar antes da hora também.
Eu sei pedir desculpas, por quê? Você não?
Eu pedi quando estive errada, não pedi? Pedi sim.
Mas quem disse que você se importou?
Foi só se afastando, como fez com o outro rapaz e depois foi dizer coisas bonitas como se tivesse motivos ou se não tivesse contado que não confiava nele apesar de mal conhecê-lo.
Aí agora você diz “É porque só você o conhece.” E eu digo “Não, é porque eu o conheço.”
Vai, copia e cola isso para quem quiser, depois eu também vou achar graça de todos rindo da minha certeza e desmentindo isso tudo. Deixa-me começar: Há.há.há.
De verdade, sem ironias de ambas as partes: Eu te amo, por que? Você não? Eu te amo e perder você seria como perder um dedo da mão direita, mas eu não posso sustentar isso sozinha. Amar sozinha já não me impressiona mais, e eu estou muito afim de me impressionar. Juro.

sexta-feira, 21 de novembro de 2008


"- E ela?
- Ela tentou suicídio...
- Então passe-a para o Symon, hoje só está me interessando quem quer viver."

Pode ser tarde, mas não tarde demais.


Tentou, tentou que eu vi e não há como negar. Mas cansou, cansou de ser esnobado, desprezado, cansou de ter sido deixado para segundo plano.
Porra, ela não tem noção das coisas, da vida.
Levantou-se e foi embora, mesmo que tenha sentado na cadeira da fileira de trás, para ele, ela foi embora. E se não voltasse, ninguém iria lá buscar.
Há uma covardia por trás disso tudo, quando só, o chama.
Há um otário na borda da história, quando o chama, ele vai.
Ou ele ia, como quiser.
Eu só sei que o mundo quando gira, ele não tem ponto definido para parar, o mundo gira sem direção, sem volta, sem pressa, com pressa, sem tempo, há tempo.
Honestamente, até queria te confortar, minha menininha. Queria mesmo.
Mas ele já está sendo engolido pelo horizonte.
É sempre assim, quando a gente vê indo embora, a gente grita, mas não é sempre que ouvem e nem sempre que voltam. Cuidado.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

ha.HA.ha


Hahahaha hahahah ahahahah haahahahahah ahahahaha ahahahhaha ahahahahahah ahahahahah a haahhaahah ahahaha h ahahahh ahahahah haahahahahah ahahahaha ahahahhaha ahahahahahah ahahahahah a haahhaahah h ahahahah haahahahah ahahahah haahahahahah ahahahaha ahahahhaha ahahahahahah ahahahh ahahh ahahahah haahahahahah ahahahaha ahahahhaha ahahh ahahahah haahahahahahh ahahahah haahahahahah ahahahaha ahahahhaha ahahahahahah ahahahahah a haahhaahah ahahaha ahahahaha ahahahhaha ahahahahahah ahahahahah a haahhaahah ahahaha ahahahah ahahahahah a haahhaahah ahahaha ahah haahahahahah ahahahaha ahahahhaha ahahahahahah ahahahahah ah ahahahah haahahahahah ahahahaha ahahahhaha ahahahahahah ahahahahah a haahhaah ahahahah haahahahahah ahahahaha ahahahhaha ahahahahahah ahahahahah a haahhaahah ahahaha hah ahahaha ahhaahah ahahaha ah ahahahah haahahahahah ahahahaha ahahahhaha ahahahahahah ahahahahah a haahhaahah ahahaha hah a haahhaahah ahahaha hah ahahahaha ahahahhaha ahahahahahah ahahahahah a haahhaahah ahahaha ahahaha ah haahahahahah ahahahaha ahahahhaha ahahahahahah ahahahahah a haahhaahah ahahaha
Vamos rir para não chorar.
Você diz que acredita no que vê, mas você só vê o que você quer.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Parabéns, Thiago.

Meu Urso. Meu filho.
Meu amigo, de tanto tempo, de tantos anos, de tantos risos, tantos abraços, tantas conversas fiadas e tantas conversas cuidadosas.
Mesmo que você se ausente por um ano e três meses, eu nunca vou te deixar, nunca.
Porque você é meu amigo, é pedaço de mim e eu te amo.
Leu bem? Eu te amo.
E eu estarei aqui por ti, para sempre.



P.S.: Hoje é dia 14 de novembro. -.-

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Amantes.


Ele a via, ela o via, e quase nada acontecia. Não a olho nu, até então.
A presença de um dulcificava o olhar do outro, e a ausência causava ardor.
Deixava um vazio, que vazio.
Supria a necessidade de paz, mas que paz?
E depois de um determinado tempo, um invadiu o âmago do outro
A parte mais íntima de um era parte mais íntima do outro
E dividiam até o último fiapo de dor, de amor.
Eles foram cedendo aos poucos. Primeiro trocavam olhares, depois palavras e depois gentilezas.
E depois trocaram corações, caso contrário não conseguiriam mais viver em paz
E então fizeram-se amantes. E era impossível separá-los, já eram um só.
Amavam, dançavam, sorriam e vez ou outra discordavam um do outro
E ainda assim eram amantes, em uma era tão desgastada
Em uma rua mal movimentada e numa casa vazia cheia de nada
Que em pouco tempo de lá transbordou amor
E invadiu a rua da frente e a rua de trás e foi invadindo pouco a pouco as notícias nos jornais...
Ele a amava como Romeu amava Julieta, e ela o amava como Isolda amava Tristão
E como nos contos, reza a lenda que também foram amantes eternos e nem a morte os separou.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Coroa solitária.

Ah, por favor. Que invenção esta minha, ainda não aprendi que chegarei aos trinta acompanhada de um pilha de livros e umas páginas em branco na qual eu fiquei sem escrever por não ter mais o que dizer. Cheia de livros de romance, de prosa, poesia e umas historinhas de humor para eu poder associar amor a humor e achar que não há nada errado comigo.
Não, está tudo bem se esse quiser ir embora também, eu não me impressiono mais. Aliás, não me impressiono há algum bom tempo.
Só gostaria que fosse ele, mas aí já é querer demais, meus amores, é querer demais.
Passei uma hora do meu dia imaginando como seria se de repente desse certo, já pensou? Se esta porra toda começasse a dançar lentamente no ritmo da minha música, passinho por passinho na melodia, um, dois, três. Txa.
(Aí eu aproveitei que estava sonhando e pedi um Poney.)
Sério, pelo visto só vai me render umas saudades, uns textos e umas horas de perseguição.
Não que ele faça o tipo de quem nem sabe se vai ficar e já quer saber onde vai dormir, mas eu gostaria que fosse, e faria-lhe a cama com prazer.
Queria não ser tão megera, ou tão compreensível, mas se já decidiu não ficar, por favor, não me amole. Não nos sufoquemos e nem me faça me apaixonar por você.
Você não é uma perda de tempo, fique mais um pouco, tome um chá, cante comigo “As rosas não falam” e se preferir ficar para sempre, eu vou adorar.

domingo, 9 de novembro de 2008

Brincando de ser feliz.

Eu bem que posso acordar despreocupada e decidir que enquanto você não me ama, vou tentar amar um outro alguém, assim só por diversão também.
Não que eu seja tão insensível, mas seu drama não me afeta. Por muito tempo eu esperei você chegar e me dizer tudo o que queria, mas você sempre preferiu se esconder, sempre.
Acontece que dessa vez quem cansou fui eu, não que eu vá me esconder, mas eu vou decupar minha vida, meu futuro, minhas idéias e passar a viver por mim, só por mim. Sem ter que esperar alguém que eu tenho certeza que nunca vai chegar, já perdi muitas noites de sono assim, não perderei mais.
Às vezes nós nos focamos tanto em certas pessoas, certos olhares, que acabamos não vendo o mundo girando ao nosso redor e nos dando oportunidades melhores, nos dando soluções. É tudo erro, tudo um grande erro.
Esperar, fingir, dizer, entender, tentar novamente, insistir, abraçar, pedir para não ir, chamar, chegar, amar você. Não é possível.

Não que eu regresse no primeiro obstáculo, mas você poderia ter sido mais claro, mais límpido, talvez não precisasse disso tudo.

E nem pense em se preocupar, nem se dê ao trabalho. Eu não vou me apegar a você.

domingo, 2 de novembro de 2008

Como quem canta na chuva, eu te amo.