segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Coroa solitária.

Ah, por favor. Que invenção esta minha, ainda não aprendi que chegarei aos trinta acompanhada de um pilha de livros e umas páginas em branco na qual eu fiquei sem escrever por não ter mais o que dizer. Cheia de livros de romance, de prosa, poesia e umas historinhas de humor para eu poder associar amor a humor e achar que não há nada errado comigo.
Não, está tudo bem se esse quiser ir embora também, eu não me impressiono mais. Aliás, não me impressiono há algum bom tempo.
Só gostaria que fosse ele, mas aí já é querer demais, meus amores, é querer demais.
Passei uma hora do meu dia imaginando como seria se de repente desse certo, já pensou? Se esta porra toda começasse a dançar lentamente no ritmo da minha música, passinho por passinho na melodia, um, dois, três. Txa.
(Aí eu aproveitei que estava sonhando e pedi um Poney.)
Sério, pelo visto só vai me render umas saudades, uns textos e umas horas de perseguição.
Não que ele faça o tipo de quem nem sabe se vai ficar e já quer saber onde vai dormir, mas eu gostaria que fosse, e faria-lhe a cama com prazer.
Queria não ser tão megera, ou tão compreensível, mas se já decidiu não ficar, por favor, não me amole. Não nos sufoquemos e nem me faça me apaixonar por você.
Você não é uma perda de tempo, fique mais um pouco, tome um chá, cante comigo “As rosas não falam” e se preferir ficar para sempre, eu vou adorar.

Nenhum comentário: