sábado, 1 de setembro de 2012


Naquela amanhã ela acordou com o coração sorrindo! Parecia que ainda estava vivendo o sonho que teve. Como se nadasse num riso enorme que se espalhava como um mar, como se as rosas soprassem perfume por onde ela passasse. Acordou como quem dormiu por muito tempo, como se fosse um mundo novo, um quarto novo, uma cama nova, como se a vida tivesse sido renovada. Acordou como se quando saísse daquele quarto fosse pisar num chão de algodão, como se fosse sentar à uma mesa de taipa, numa casa na árvore e um café quentinho. Viajou, minha linda. Levantou da cama e enfim percebeu que nada mudou. Nada mudou.