segunda-feira, 28 de julho de 2008

É só isso por hoje?


Puta que o pariu.
Cá estava eu em paz, plenamente com a alma acalentada pelos braços dos anjos mortos. Até os comentários insípidos da minha amiga dos olhos pequenos me fizeram rir, pode acreditar. Lá estava a minha calmaria resguardada há tempos, mantida em sigilo para não correr o risco de perdê-la para sempre ou por mais um longo período de tempo, ela me faz uma falta danada.
Mas as línguas não param quietas, mulher é um bicho esquisito mesmo. Não pode ver o mar morto que exige a fúria das ondas, não são todas (Eu sempre tenho que esclarecer esta parte), mas tem uma porcentagem dentre elas (nós) que me torra os nervos.
Ela não poderia ter ficado quieta? Poderia.
Ou também não poderia ter cuidado do próprio nariz ou do corte do próprio cabelo e ter deixado a minha bunda para eu mesma cuidar?
Não, não foi o suficiente para ela. Claro que não, nunca é. *Garçom, o café é com açúcar, não estou de dieta, embora devesse estar. Por favor, obrigada.*
Mas aí eu relevei, pensei:
- Porra, estou me estressando com isso novamente? Não mesmo.
Então ignorei, daí lá veio o Dimenor me perturbar o juízo e na mesma ladainha rotineira eu pedi para que cortássemos relações porque eu não o suportava mais e no final das contas ele pediu para que eu o deixasse em paz.
Como assim, meu bem?
Eu estava aqui jogando Paciência no computador quando você chegou do NADA puxando um papo sem pé e nem cabeça que foi finalizado numa discussão mais sem sentido ainda e você me pede para que eu lhe deixe em paz?
Não, parece ser demais para uma noite só, não acha?
É, eu também achei. Então eu tive a brilhante idéia de ligar para o rapazinho que ocupou fragmentos do meu tempo nos últimos dias, esperando um "Olá, tudo bem?" efusivo do outro lado da linha, recebi foi um "Alô" sonolento, já passava de meia-noite e eu nem sequer havia percebido.
É, meu amor. Perdoe meu importuno, só queria lhe convidar para uma partida de bilhar, mas não prestei muita atenção nos ponteirinhos agitados do cuco da minha sala.
Espero lhe ver esta semana, preciso de alguém para morder o braço, para me fazer rir e me fazer bem sem querer querendo, idiotinha.
Enfim.
Vou escovar meus dentes, dormir e não deixar mais nada me perturbar por hoje.
Pelo menos por hoje.
OH, CARALHO! Tenho que tirar a segunda via da minha identidade.
É, a minha paz... Bem, deixa para a próxima.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Fernanda Young disse:

"Todos dizem que é burrice minha insistir contigo, porque você não tem mais conserto. Que é feio, tosco, gritante, cabeludo, um grande equívoco de minha parte. Mas você é apenas humano. Quem sou eu para querer corrigi-lo?

Erro meu, confesso que preciso de você, mesmo reconhecendo que isso parece ser uma falha. Mas não é. Aceitá-lo como inevitável em meu destino, e fundamental em minha história, é sinal de que estou no caminho certo.

Sei que apontam para você sempre que surge comigo. Que chegam a rir quando você fala daquele seu jeito, grave e fatal. Mas sei também que, sem você, as coisas perdem um pouco de graça. Que tudo fica melhor depois que você passa."

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Nossa evidência. X (X - 2)= 0. x¹= 0 x²= +2.


A única maneira de não se decepcionar com alguém, é não esperando nada desta pessoa. Mas então, você se depara batendo de frente com o medo da pessoa em questão, é claro que ela nunca vai te defender se para isso ela tiver que colocar a própria pele em perigo. E não precisavam fazer isso por mim, prefiro me virar sozinha mesmo. Assim eu cresço.
Medo: Sentimento de alta inquietação ante a percepção espiritual de perigo iminente, real ou imaginário. “
Você pode conhecer o interior de alguém com o movimento de uma das mãos dessa pessoa, com o sorriso em determinada situação, com o olhar quando estão sentadas à uma mesa de café.
As pessoas são tão nojentas.
Às vezes eu queria ser um corvo, ou qualquer outro ser irracional só para não fazer parte desse grupo mesquinho pior que aquele velho grupo de vermes e micróbios ambulantes e falantes.
Para ser sincera, estou bem exausta nos últimos dias. Decepções cansam, doem muito, mas chega uma hora que você cansa de vez.
Então, é fato, não dá para confiar em mais ninguém além de em você mesmo.
E assim fica até mais fácil, mais simples de lidar com tudo e o mundo. Pense comigo, se você não espera nada de alguém, logo, você não sofrerá, pois essa pessoa nunca vai lhe decepcionar e uma apunhalada pelas costas nem vai sangrar tanto assim. Você vai sentir uma fisgada, se contorcer, arrancar o punhal e seu coração continuará em perfeito estado.
Espero que seja assim para mim de hoje em diante, porque minha caixinha vermelha já está desfigurada, dá até medo tentar curá-la.
E quanto a foto logo acima deste texto, observem-a. Observem-a bem. E vejam como a vida é feita de hipocrisias, feita de momentos. Em pouco tempo, essas mãos nem se tocarão e nem se acenarão mais. A vida é feita de pitacos, mentiras, falsidade, dores e solidão. E disso tudo, me deixem só com a solidão, ao menos ela nunca me esqueceu.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Xerox... Plin!*


A tinta que eu pinto o meu cabelo, é minha. Eu misturo a dosagem dessa cor com aquela outra, mexo por N minutos e passo depois de descolorir com o descolorante tal e na horizontal ou vertical. Do meu jeito, do jeito que eu quero que seja e não do jeito que eu vi minha amiga fazer.
Quando eu escrevo aqui, é porque eu gosto disso. É porque antes disso, ninguém ao meu redor fazia igual. Então não faça agora. É tão ruim escrever algo e saber que em seguida alguém vai roubar suas idéias. Absorva, assimile ao seu cotidiano, passe adianta, mas não aja como se você houvesse criado . Uma frase sequer, eu reconheço. Seja você mesmo, você também vai conseguir.
As minhas palavras seguidas de outras, são minhas seguidas de outras minhas, não fui eu quem as criei, mas eu quem as montei nessa ordem. Desordene, ao menos.
Minhas pausas, vírgulas, vícios, são MEUS!
São meus! E meu egoísmo por querer ter certas coisas minhas apenas para mim também é meu, não me puxe pelo braço.
Pare de querer ser eu, por um dia qualquer.
Escreva como foi seu dia com seu jeito de escrever, e se ninguém quer saber, não escreva, mas não copie.
Imagina se eu tivesse um corte curto de cabelo igual ao seu, ou usasse óculos escuros igual ao dela, ou ouvisse aquela música que eu sei que ele gosta só para impressioná-lo, e de repente ouvisse uma música da mesma banda e mais desconhecida só para dizer que conheço a banda há mais tempo, só para implicar. Seria chato, não seria?
Eu sei que as coisas não foram feitas exclusivamente para mim, mas tem coisas que são minhas, manias que são minhas. Você nunca escreveu, nunca parou para falar na terceira pessoa e muito menos no sexo masculino. Tem vezes que eu sou menino nas palavras porque dói demais estar na minha pele, então não queira ser eu, você não vai suportar, eu suponho. Você nunca parou para escrever um texto e agora passa o dia por trás do seu computador só para me barrar. Não vai barrar.
Sabe por que?
Porque eu faço com amor, com personalidade, com o que eu sinto de verdade sem pegar idéia de ninguém.
(Só uma vez que eu li um texto do Allyson e escrevi sobre ele, mas eu o avisei. Huishuiahsuahsuas.)
Mas enfim, encontre seus vícios em você, não venha plagiar os meus e nem querer ser eu de uma forma mais sutil. Não que eu seja egocêntrica, é que eu estou num mal dia e tinha que desabafar logo isso antes que eu me agoniasse mais e de repente visse alguém me publicando sem eu nem saber e com outra assinatura. Foi mal, mas tome no cu. Hahahaha. Meu ego está me chamando aqui na sala.
E leia o final, roubado afinal de um filme internacional, mas que ninguém nunca usou:

P.S.: EU TE AMO.



Copia também.

Aipim.

O Allyson escreveu isso pra mim, e eu me senti a alegria em pessoa.
Vou postar aqui:



"Pro meu 'Docin' (Clique aqui e entre no blog dele. )

(Sexta-feira, 18 de Julho de 2008)

"se tiver chorando
ligue pra mim!
vi?
e tome um beijin prá ti!
que é prá rimar com os rin
já que num tô perto de quem come capima
pois Eu é que num vô ficá burrin
mai quero só uma coisa desses peitin
que é tão lindin
que nem quando é bem de tardin
e a gente óia o vôo dos passarin
sem eles se queimá na frente do solzin
axo tão bunitins
as duas coisin
que de tão grande quase bate ni mim
e esse bixin que bate tão assim
tão perfeitin
mai parece o balançado duma frô de jasmim"


*pra minha pequena red dragon "




(LLL)

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Início de fim.

Tudo por aqui está dando errado, tem algo pelo avesso.
São todos eles, todos eles estão seguindo para o caminho da amargura
E não adianta, não tentem desvendar os mistérios da paz
Serão todos engolidos pelas peripécias do medo.

Há anos venho tentando me redescobrir
Nos olhos vivos de quem finge confiança
Foram anos perdidos, presos em dias de angústia
Amor, meu amor, não precisa mais voltar, não me roube a esperança.

Este é o fim do fim, o fim do caminho sem volta
O fim dos tempos, dos amores
Este é o fim.

E ainda aqui, eu te amo.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Miss him.

E depois que ele morreu, eu me apeguei tanto a ele, como se ele fosse minha crença, o meu Deus.
E hoje eu sinto mais a falta dele do que eu sentia enquanto ele ainda respirava, mas quando eu o via, eu me animava tanto, eu gostava tantao de estar no mesmo lugar que ele, e conversar e saber que ele estava ali.
Por que algumas pessoas que nós aprendemos a gostar tanto precisam ir embora? Ele não precisava ir, precisava? Não, não precisava.
Ele poderia muito bem ainda estar por aqui, mas às vezes alguém próximo precisa morrer para que nós passemos a dar mais valor a quem nos rodeia. E eu aprendi, mas o fato é que as pessoas interpretam errado. Então eu fico numa dúvida, um dúvida que eu fico até com medo de resolver. Eu não sei se eu me entrego mesmo e me apego as pessoas que eu gosto bastante, ou se nem isso.
Eu tenho medo de perdê-las e me sentir sem chão, novamente.
Eu sinto a falta dele, sabia?
E sinto tanta, que às vezes eu me pego chorando desfreadamente, me pego lembrando dele, das poucas lembranças que eu tenho e fico querendo dormir logo para acordar logo e ver que isso tudo é só um pesadelo. Isso tudo é só um pesadelo.
Não, não é.
Ele morreu.
E eu tenho que aprender a lidar com isso.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Cacos de mim.



Hoje estou delicada como uma taça, portanto ninguém venha brindar nada, não quebro me quebrar.
Mas para que tanta hipocrisia? Todos já não sabem que estou estraçalhada?
Há pedaços de mim por todos os lados, em todos os cantos que fazem sombra, pedaços de mim por todo lugar.
Me quebrei, me quebrei e caminhei a procura de um recinto em silêncio e solitário, bem longe, bem longe daqui. Para que ninguém pudesse ouvir meus prantos, meu canto de agonia, meu mundo, o meu calvário. Meu esforço, minha ausência de prazer para sorrir.
Acho que já estou cansada do amor, cansada dessa dor permanente que ele causa tão bem docemente, e de repente tira o sono.
Não desejo ninguém, não mais. Não quero desejar meu sofrimento.
Não espero que volte, quero apenas que vá embora. Para um lugar longe o suficiente e fora do mapa, antes que eu enlouqueça e antes que eu esqueça quem eu sou realmente.
Antes que me remontem e me quebrem no chão, pela segunda, pela milésima vez.
E eu voltei, voltei para o mundo real porque o mundo irreal já estava me fazendo rir, todos aqueles risos já não faziam mais sentido e o brilho nos olhos estavam sendo apagados. Voltei, voltei de onde nunca quis ir, volte pela segunda, milésima vez, para o mundo que é, de fato, meu único aliado.
E eu sei que o erro foi meu, eu sempre soube que o erro foi meu.
Mas algumas pessoas resolvem obedecer ao orgulho e se sufocam na verdade que se limitam a enxergar. Tudo poderia ter sido tão mais fácil, tão mais singelo se eu tivesse, por acaso, deixado a vida me levar sem pressa, sem aperreio.
Agora eu vejo que tudo não passa de um imenso faz-de-conta, não passa disso não.
E eu sou o amor, a verdade que quase nunca se encontra, por estar sempre, quase sempre se escondendo da razão.

terça-feira, 8 de julho de 2008

Gato e lebre. :D Hahaha

Você já ficou triste a ponto de não saber o que falar? O que fazer?
Já amou alguém a ponto de adoecer?

Já firmou seus passos no chão, achando que nunca mais sairia dali?
Já guardou um abraço na mão e esperou a hora de partir?
Já quis dizer que ama pra sempre e ficou com medo que esse sempre acabasse?
E já acreditou no amor pensando ser pra sempre?
Mas pra sempre ou não, o amor sempre tem o seu lugar.

Já deitou e imaginou um mundo paralelo? Já se imaginou neste mundo?
Caminhando desarrumado, só de chinelo.
Já magoôu e quis pedir perdão e não pediu? Por ser idiota demais, orgulhoso demais.
E depois viu que não tinha mais tempo para voltar atrás?
Já engasgou no próprio ego e viu que nem sequer perdeu ar?
Orgulho demais sempre faz mal.

Já sonhou com o paraíso e descobriu que ele pode está bem próximo?
Já teve essa certeza?
Já quis afundar no chão e nunca mais aparecer? Em lugar algum?
Já quis acordar de manhã e estar em Lugar Nenhum?
Já colocou a mão na cabeça e pensou "E agora?"?
Já olhou para os lados, viu tanta tragédia e quis ir embora?
Já amou demasiadamente alguém e nunca quis contar por não acreditar nesse amor?
Já escondeu a verdade por medo de se expôr?
Já viu o mar?
Já foi no céu?
Quis o luar?

Eu também já.

Nós somos tão comuns em tantas coisas, são tão pequenas as diferenças.
Não sei porque ainda assim, tem gente que insiste em achar que é melhor que os outros...
Vã ilusão.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Tenho 18 anos. U-huuu.
Determinadas vezes, eu me deparo com meninas dizendo que são loucas para completar a maior idade, porque querem entrar na boate, porque querem comprar o próprio cigarro, porque querem fazer uma tatuagem de estrelinha no pescoço, mas por favor, jovens do meu Brasil Anil, vamos crescer?
Abrir os olhos, que ter 18 anos não é só curtição não, as responsabilidades dobram, triplicam!
E você aí, seu Dimenor-Zero-à-Esquerda! Está na hora de perceber que agora você está batendo de frente com o mundo, e agora vai ter que encarar, vai ter que ir em frente e construir uma vida válida e realizar sonhos, ou voltar para o início e passar o resto da vida como um menor de idade, como um adolescente sempre em frente ccom fé em Jah embaixo da saia da mãe e da maleta do papai.
Mas, santa paciência, um bando de marmanjo ainda usando bonezinho de lado com pirulito na boca, um monte de mulher fuxicando no ouvido da amiga "Ela ficou com o Rafinha!".
Sinceramente?
Esse mundo ao redor do meu mundo, me cansa.

sábado, 5 de julho de 2008

Sing to me.

Eu também gostaria de poder ter um público à espera da minha voz.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Tadeuzinho.


A vida trouxe você de presente pra mim.
E a vida me força a ter que te esquecer e te devolver, mas eu sou teimosa.
E vim aqui, vim aqui arrancar esse peso que não me deixa dormir há tempos, e me faz mentir.
Mas desta vez serei sincera, nada de negações porque eu sei que quando escrevo, ninguém pode me reprimir.
Vim aqui registrar que eu sinto a sua falta o tempo inteiro, e que hoje é seu aniversário e que tudo o que eu mais queria agora era que você estivesse aqui, para que eu pudesse abraçar você e dizer o que eu não preciso dizer porque você já vê. Estampado na minha cara, no tom do meu cabelo, gritando pra você.
Mas isso não importa, não é mesmo?
Portanto, feliz aniversário, meu bebê.
Que não esqueça de mim porque, acredite, eu nunca vou esquecer de você.

Eu A...A... Am... Amo Você.
:*

[É, escrevi em 3 de julho. :) ]