quinta-feira, 10 de julho de 2008

Miss him.

E depois que ele morreu, eu me apeguei tanto a ele, como se ele fosse minha crença, o meu Deus.
E hoje eu sinto mais a falta dele do que eu sentia enquanto ele ainda respirava, mas quando eu o via, eu me animava tanto, eu gostava tantao de estar no mesmo lugar que ele, e conversar e saber que ele estava ali.
Por que algumas pessoas que nós aprendemos a gostar tanto precisam ir embora? Ele não precisava ir, precisava? Não, não precisava.
Ele poderia muito bem ainda estar por aqui, mas às vezes alguém próximo precisa morrer para que nós passemos a dar mais valor a quem nos rodeia. E eu aprendi, mas o fato é que as pessoas interpretam errado. Então eu fico numa dúvida, um dúvida que eu fico até com medo de resolver. Eu não sei se eu me entrego mesmo e me apego as pessoas que eu gosto bastante, ou se nem isso.
Eu tenho medo de perdê-las e me sentir sem chão, novamente.
Eu sinto a falta dele, sabia?
E sinto tanta, que às vezes eu me pego chorando desfreadamente, me pego lembrando dele, das poucas lembranças que eu tenho e fico querendo dormir logo para acordar logo e ver que isso tudo é só um pesadelo. Isso tudo é só um pesadelo.
Não, não é.
Ele morreu.
E eu tenho que aprender a lidar com isso.

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