sexta-feira, 18 de julho de 2008

Xerox... Plin!*


A tinta que eu pinto o meu cabelo, é minha. Eu misturo a dosagem dessa cor com aquela outra, mexo por N minutos e passo depois de descolorir com o descolorante tal e na horizontal ou vertical. Do meu jeito, do jeito que eu quero que seja e não do jeito que eu vi minha amiga fazer.
Quando eu escrevo aqui, é porque eu gosto disso. É porque antes disso, ninguém ao meu redor fazia igual. Então não faça agora. É tão ruim escrever algo e saber que em seguida alguém vai roubar suas idéias. Absorva, assimile ao seu cotidiano, passe adianta, mas não aja como se você houvesse criado . Uma frase sequer, eu reconheço. Seja você mesmo, você também vai conseguir.
As minhas palavras seguidas de outras, são minhas seguidas de outras minhas, não fui eu quem as criei, mas eu quem as montei nessa ordem. Desordene, ao menos.
Minhas pausas, vírgulas, vícios, são MEUS!
São meus! E meu egoísmo por querer ter certas coisas minhas apenas para mim também é meu, não me puxe pelo braço.
Pare de querer ser eu, por um dia qualquer.
Escreva como foi seu dia com seu jeito de escrever, e se ninguém quer saber, não escreva, mas não copie.
Imagina se eu tivesse um corte curto de cabelo igual ao seu, ou usasse óculos escuros igual ao dela, ou ouvisse aquela música que eu sei que ele gosta só para impressioná-lo, e de repente ouvisse uma música da mesma banda e mais desconhecida só para dizer que conheço a banda há mais tempo, só para implicar. Seria chato, não seria?
Eu sei que as coisas não foram feitas exclusivamente para mim, mas tem coisas que são minhas, manias que são minhas. Você nunca escreveu, nunca parou para falar na terceira pessoa e muito menos no sexo masculino. Tem vezes que eu sou menino nas palavras porque dói demais estar na minha pele, então não queira ser eu, você não vai suportar, eu suponho. Você nunca parou para escrever um texto e agora passa o dia por trás do seu computador só para me barrar. Não vai barrar.
Sabe por que?
Porque eu faço com amor, com personalidade, com o que eu sinto de verdade sem pegar idéia de ninguém.
(Só uma vez que eu li um texto do Allyson e escrevi sobre ele, mas eu o avisei. Huishuiahsuahsuas.)
Mas enfim, encontre seus vícios em você, não venha plagiar os meus e nem querer ser eu de uma forma mais sutil. Não que eu seja egocêntrica, é que eu estou num mal dia e tinha que desabafar logo isso antes que eu me agoniasse mais e de repente visse alguém me publicando sem eu nem saber e com outra assinatura. Foi mal, mas tome no cu. Hahahaha. Meu ego está me chamando aqui na sala.
E leia o final, roubado afinal de um filme internacional, mas que ninguém nunca usou:

P.S.: EU TE AMO.



Copia também.

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