domingo, 28 de setembro de 2008

Porque você bem sabe, melhor do que eu, é fato. A falsidade é a alma do seu negócio e só por isso que você nunca sai desta merda de posição.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Temida.


E agora mais do que nunca eu quero você comigo. Com amor, confiança e todas as palavras que você estiver com vontade de dizer. Eu não te amo, não te amo porque você ainda não me fez chorar, mas eu quero você aqui do mesmo jeito, me fazendo lacrimejar por dentro sem chamar de melindre e sim de ternura.

Eu não te amo por ter medo de dizer para mim que alguém vai me deixar com frio no calor do país tropical, por ter medo de admitir que algo vai me doer além da minha nostalgia e da minha dor de estômago, não te amo por medo de você não me amar.

Eu encontro beleza em tudo o que você faz, até na censura. Não fume, não faça isso, não faça aquilo. Encontro beleza na sua inocência, no carisma que você carrega e não tem a mínima idéia, no seu jeito espontâneo.

Não te amo talvez por ter medo de me esbarrar com você na solidão e não conseguir te tirar de lá. Você tem um ciclo social tão estranho e fútil, que o meu ciclo acaba sendo vulgar ao te ver passar te mãos dadas com a aparência.

Eu tenho medo de não acordar na manhã seguinte por ter me sufocado com o amor, medo de não poder me movimentar por ter tanto medo de perder você, por isso eu não te amo, porque não quero mais viver nesta melancolia que só faz machucar e machucar, nunca sara.

Talvez um dia eu tranque a porta forever e você não saia mais daqui, mas não quero que esse dia chegue, ao menos não quero agora. Tenho medo de te segurar e te ver implorar para sair, bater esperneando na porta com a esperança de que alguém venha a ouvir e te socorrer deste amor latente que muito provavelmente vai te prender na sala de estar.

Eu só posso garantir que não vou te machucar, seria como fatiar a mim mesma em pedaços bem pequenos. Mas não vá embora agora, sente-se, tome um chá, conte-me uma estória e passemos o dia inteiro sem saber o que fazer com ao amanhã que demora tanto para chegar.

Eu não vou te machucar porque conheço você e sei que você não é acostumado a isso, sei que não me olharia mais nos olhos até a próxima primavera.

É complicado ter que aceitar as coisas como elas simplesmente são, às vezes dá para moldar o pedaço do mundo que esquecem na palma da mão da gente, mas às vezes não.

Portanto, quando eu digo que você pode ir, não é por desvalorização ou por fazer pouco da sua presença, é apenas porque a sua presença me preenche por muito tempo e eu sei que tenho que me acostumar com o vazio porque mais cedo ou mais tarde você não vai mais voltar e eu não quero ter problemas comigo mesma. Problemas que nunca se resolvem.

Acontece que eu não te amo, não que eu não queira e sim que eu não consigo. Na verdade, não faço questão nem de tentar, você me deixa tão insegura. Quando está por perto tudo fica desnorteado e eu passo a não confiar direito nem sequer em mim, o que dirá no meu órgão muscular oco com cheiro de maçã podre.

Você às vezes me confunde, faz com que eu me perca, mas eu sempre me encontro. Mesmo que seja em você, eu SEMPRE me encontro. E é por isso também que eu não te amo. Porque às vezes eu me encontro em mim também, numa dor rastejante que eu esqueci jogado embaixo do tapete do meu quarto.

Eu quis mesmo ter você para mim, eu ainda quero ter você para mim, mas se você realmente se interessa em saber, eu não vou mais me esforçar tanto não. Vou ver se deixo esse papel para você nem que seja por pouco tempo, só para me mostrar da melhor maneira se vale a pena ou não me esforçar tanto pelo seu amor fingido.

Meu estômago não agüenta mais isso, meu pulmão não agüenta mais, meu juízo não agüenta mais e o meu coração... Do coitado nem se fala. Ele sofre mais com isso do que meus ursinhos esfaqueados sobre a cama. Você me dói de um modo estranho, um modo que eu não chamo de amor, mas é como se chamasse porque você mal desceu as escadas e cá estou eu morrendo de saudades.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Esclarecendo coisas NÃO populares (Y)


A MINHA vida é uma comédia.
EU fumo Marlboro vermelho.
O bebê é MEU.
E... P:S: EU te amo!
Obrigada se VOCÊ quer ser EU, mas duas de mim NINGUÉM merece.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Aproxime-se, sente.

E na verdade eu só gostaria de saber de que horas você vai voltar para casa porque eu não agüento mais essa encenação, essa cara de lesada fingindo que está sempre tudo bem, sempre tudo ótimo, mesmo sem você aqui.
Eu gostaria sim de passar meus dias sem você, só para saber como seria ficar sem você por dois dias ou três, queria passar tão bem como passo numa noite de Natal, como passo um feriado bem aproveitado, mas é impossível. Sem você, meus dias simplesmente não passam. Ficam presos naquele instante até que você volte.
Esquisito, não é mesmo?
Esquisito como de repente eu sinto tanta falta de alguém que há muito tempo não é meu e que se eu for olhar minuciosamente, nunca foi. Eu, você, todos nós.
Eu não sei para que tantos esteriótipos, não sei para que serve toda essa tecnologia avançada e todo esse português correto, se do lado avesso é tudo uma bagunça só, nada funciona, nada liga e desliga na tomada.
E se eu pudesse, não lhe desligaria nunca.
Pois, eis aqui então, debaixo desse teto sem fim, sob esse chão sem direção, uma garota que só quer alguém que a ponha guardada no coração, sem toque de recolher, sem dividir espaço com muita gente. Conforto, ternura e paz.
Não é tão difícil assim, mas é que, você sabe. Já passei daquela fase onde garotos duram uma noite e só, já passei daquela fase onde ele só me é importante se tiver um carro ou um rosto bonito. Para ser bem sincera, nesta fase eu não fiquei. Estacionei no último século e não estou nem um pouco afim de sair de lá.
Algumas pessoas mudam, outras permanecem onde estão e outras pessoas simplesmente não se mesclam. Eu lhe conheço por pedaços, conhecer alguém por inteiro é complicado. Mas os pedaços que arrisquei conhecer, me encantaram. Então deixa ficar como está, deixa o amanhã resolver os problemas do hoje, deixa as águas do rio mudarem e mudarem e mudarem, até não parar mais. Neste ritmo a gente dá um jeito.
Eu só não quero mais me doer por você, não quero mais lhe ver e querer lhe ter. Não quero mais esse vazio fajuto e sem sal que fica no meu estômago tirando o meu apetite, eu só quero você. E quero que venha com todas as suas manias e todas as suas brincadeiras e todos os seus defeitos e efeitos, tudo faz de você um pedaço grande de carisma que eu quero ter para mim para sempre. Quero lhe desejar como o sádico deseja a dor, como o depravado deseja o amor e lhe desejar como o campo deseja as flores. Só não quero lhe desejar como o sol deseja a lua, eles nunca se terão.
E será que já não está na hora de você voltar para casa? Correr para a janela para ver o nascer do sol e fazer guerra de travesseiros como duas crianças travessas?
Incrível, incrível como eu não canso de esperar a sua companhia, como não canso de esperar o seu cheiro.
Não canso da cadeira vazia esperando você chegar, do café que esfria esperando você tomar, da música repetindo milhões de vezes esperando você cantar.
Venha, chegue mais perto. Faça o favor de se sentar e alimentar o que me corrói, a saudade.
Só sei que nunca estou só por ter você nos pensamentos, o tempo inteiro, sem restrição.
Sei que minha cadeira está sempre preenchida pela sua ausência e meu coração está sempre sendo alimentado pela minha solidão, pela sua falta, pelo seu desprezo que não me despreza, mas que faz com que você cegue e não me enxergue em nenhum ou em qualquer lugar.
Você me atordoa, me entorpece, coração. Você me tira do sério e depois me deixa sozinha tentando colocar o sério no lugar. Conduzindo a solidão para um lugar qualquer, onde não haja luz, onde não haja mais caminho riscado no chão, para não mais me encontrar.
Você me tira de órbita, me pega, me dobra, me coloca no bolso e depois me joga fora como um cigarro fumado, pré-fumado, mais desprezível.
E eu que só queria saber se você vai voltar, agora quero saber se você vai ficar.
Mas não tem problema não, eu supero tudo isso também. Agora só me falta sabe o que fazer com essa tristeza assanhada que me toma conta do juízo, do meu prejuízo.







P.S.: Créditos da foto para Jeh Assunção, roubei do fotolog dela. (L)

Amigas de escola

Carol, minha doce Carol.
Há anos não nos encontramos e nem nos abraçamos, queria poder tocar sua grande barriga e acariciar sem querer o seu bebê.
Minha loura, minha menina, bons foram os tempos que passamos juntas. Tantos foram os abraços, os risos (Este sim foram incontáveis), as brincadeiras.
Naquele tempo que éramos menininhas e não sabíamos de nada.
Agora você está demasiadamente longe, não apenas pela distância e sim pela presença em si. Casada, grávida, menor de idade e a confusão engolindo cada cacho do cabelo seu. E você cuidando disso tudo como se fosse a coisa mais simples do mundo, como você sempre fez.
Eu queria voltar no tempo, de repente, só para viver os mesmos momentos contigo. As duas sentadas no corredor da sala do Adelmo conversando besteira por termos sido expulsas da sala de aula. Colocar laxanta na água, esconder as chaves da escola, subir na construção, fumar escondido, comprar garrafinha, usar aquela farda feia. Vir aqui em casa e fazer uma lazanha de última hora e o melhor, comer até não poder mais.
E é claro, tirar sarro da cara da Laura.
A outra amiga,a alta, magra que era meio lesada e não entendia quase nada do que a gente falava. Hoje ela tem seus dezoito anos, seus oito meses de gravidez junto contigo e jura que é virgem como jurava naquela época. Parece que ela encontrou um pingo de juízo jogado pela rua porque conversa feito gente grande, ela também cresceu.
Eu só queria registrar, ao menos uma vez, já que eu nunca fiz isso. Queria chegar aqui e registrar que sinto a falta de vocês e que estou muito feliz, pois vou ser titia.
Minhas meninas, felicidades.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

ESTE sim é o começo do caos.
Você também sente esse vazio?
Quando não tem ombro para escorar, apóia no criado mudo. :]

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Na época de cavalos, alados.


Erasmo, o corajoso. Caiu no chão após um tiro no peito, sabe-se lá de onde veio este diacho deste tiro, sabe-se apenas que o atingiu, e só uma bala para derrubar um homem que ama. Em uma das mãos apenas meia dúzia de rosas vermelhas mortas, visivelmente murchas e escurecidas por causa do tempo. Naquele tempo, era comum homens serem um tanto mais maleáveis, até rosas colhiam para as suas amadas. Naquele tempo, neste novo não.
Seus olhos azuis já eram tomados por um vermelho sangue que reluzia o medo da noite, e lágrimas de dor e sofrimento escorriam-lhe pelo rosto molhando a gola de sua camisa preta. Tão cheirosa e macia, para terminar a noite jogada no chão sujo e ainda espirrada com gotas de glória fracassada. Laguna, doce bela, porque ainda não havia chegado?
E ele lá caído, vendo o filme da própria vida passando na cabeça sem ter tempo de ver os créditos no final, só lhe restavam poucos segundos para chorar e lamentar a nostalgia. E era só se aproximar um pouquinho do rosto dele que era bem possível ouvir os gemidos e soluços bem baixinhos, uma dor que eu nem sei se suportaria sentir. Naquele tempo, ter força e não desistir tão fácil, também era comum.
Um lindo rapaz apaixonado por uma doce donzela sonsa vinda de Paris.
E para que tanto amor? Para que tanta paixão? Se ao morrer não se espalham e nem envenenam todo o chão na qual tocar.
Um só tiro e tirou todo o certo do lugar.
Seria melhor se carregasse flores de plástico, só assim assistiriam tudo e contariam a história com final trágico para a moça que bordava acanhada na varanda. Aquela mesma que inveja um belo amor, aquela feia, sem sal e com uma péssima combinação de vestidos e sapatos. Naquela época, isso já era reparado.
E o moço lá, na mesma posição, no mesmo chão, na mesma vontade de viver para dizer à sua outra metade que a amava por toda a eternidade e aí sim ele poderia morrer.
As pessoas se amontoavam em volta do corajoso que não largava as flores, não corajoso por ainda estar respirando depois de um tiro no peito e sim por arriscar e aceitar o amor entrando em sua morada e derrubando mesas e tropeçando nas escadas e destruindo tudo, até a sala de estar. Então no fim da multidão, ouviu-se a voz da solidão ou da menina que morria em partes.
Era a francesa Laguna, doce bela, chorando em busca de refúgio ao ver seu amor morrer, morrer, morrer aos pouquinhos, numa lentidão de dar dó. Os cordões dos sapatinhos mal estavam atados, o cabelo mal penteado. Deveria estar em paz na sua casa, até que recebeu a notícia, a novidade não muito boa que chegou com pressa pela janela do quarto. Sabe-se lá o que bexiga ela fazia, deveria estar pintando uma tela, lendo Shakespeare, ouvindo Beethoven. Naquela época era moda ser culto, inteligente.
Então, como eu dizia, ela engoliu a pressa como se fosse energético e saiu correndo com esperança de ainda alcançar seu amado com vida. Vã ilusão.
Com muita delicadeza e afeição, ela pegou a meia dúzia de rosas vermelhas em uma das mãos, e guardou-as como quem guarda uma vida. Naquela época, era comum amar e amado ser.
Ali estava a vida de Erasmo, o corajoso. Dentro do bolso de Laguna, doce bela.
E 37 anos mais tarde, lá se encontrava dentro de um livro de poesias velho e maltratado pelo tempo, escondido na última gaveta do armário, a mesma meia dúzia de rosas mortas. Naquela época, ter um escritório rodeado de livros mais antigos ainda, era comum também.
E quando o livro foi aberto, além das rosas, vieram as lembranças de um amor jamais esquecido, um sentimento jamais apagado e do coração de uma moça congelado no passado. O amor é mesmo complicado, quem ousa se arriscar?

terça-feira, 9 de setembro de 2008


Se você estivesse aqui, juro que lhe faria feliz.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Faz certo o incerto.

Eles não são cegos, eles apenas não querem ver.
Isso, de longe, me causa uma indigestão, mas já até acostumei. O mundo está repleto disso e acostumar-se a isso é errado, eu sei. Mas não há nada melhor para fazer.
Aquela minha velha teoria de que amar talvez não valha a pena, veio à tona.
De outro ângulo, talvez valha, mas que ângulo torto é este? Me deixa até desconfortável, prefiro não me cansar.
E também, não me venha com dramaturgia de cinema americano, tentando dizer com imagens que no amor tudo é possível. Filme é só ficção.
E dizer que o mundo dá voltar também não me causa bem estar, provérbio antigo nem sempre é certo e de certo, este é incerto.
Eles não serão felizes, aquele autor falou que não pode amar e ser feliz ao mesmo tempo. E não há quem arrisque em discordar, porque realmente não é.
Não é o destino, é a vida.
Não é o poder sobrenatural, é a necessidade. Sim, de amar.
Não é a vida quem manda, é o coração.
E quando um coração ama um outro que não vale nada, que é errado, que não vale tanto a pena assim, talvez não precise ser dito, talvez outros não precisem saber.
A menos que você queira um amor errado invadindo seus sonhos, sua alma, sua paciência.

Sencades.

Você vivia num mundo escuro, repleto de entorpecentes. Até as paredes causavam efeitos alucinógenos, e você achou a chave e foi embora deste mundo, devo ter orgulho maior de você?
Você que mesmo quando estava com o juízo na lua, não esquecia de mim. Você que me abraçava, me sorria, me olhava. Devo dizer que te amo novamente? Pela milésima vez?
Eu te amo.
E lembro de você todos os dias e me pergunto como você está.
Isso é tudo tão complicado, não quero mais falar.
Eu te amo, e isso basta.

domingo, 7 de setembro de 2008

R$

Ele : "Subir para cima, descer para baixo, mulher burra..."
Eu : Hahaha. "Os melhores do mundo", vi isso dois dias atrás.
Ele : Muito bom. hsuashuahsas
Eu : Quem lhe mostrou o vídeo?
Ele : Ninguém, eu achei.
*Demora um pouquinho...*
Eu : Ele se suicida no final.
Ele : Para que você conta o final?
Eu : Pra ter 10 centavos da sua atenção.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Passe livre


Quando existe um sonho, é preciso correr
Antes que o mundo transforme tudo em um inferninho particular
E de uma hora para a outra, tudo começa a fazer sentido
Com minha cara de bobo, dou uma pausa e olho ao redor
Você chegou
Sorrindo
Sem nem ao menos bater na porta ou perguntando:
Posso entrar na sua vida?
Mas então eu vi que era você
Derrubei muros, escancarei portas
Você demorou tanto
Demorou tanto
E uma noite a mais
Eu disse só uma noite a mais e estaria tudo fechado
As portas, as janelas, as grades do quintal
Sorte grande
Sorte grande você ter me invadido
Sorte grande
Sorte grande não ter feito frio neste dia tão chuvoso.
"Eu não te vejo como homem, nem te vejo como mulher. Eu te vejo como um anjo."

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

"Um amor assim tão raro pra tantos é tão caro, pouca gente pode ter, tão desejado. Meu amor, meu amor, meu amor. A inveja é a vontade de ter o que não é seu, ... O ciúme é o medo de tomarem o que é meu."

E a vaidade, engole quem?

Ensinando a ser gente.

Ninguém entendeu porque Lisa inventou de lhe dar a mão, ela estava passando rápido e ele aparentava estar muito bem. Ele foi o escolhido de repente, de qualquer maneira Lisa não havia se importado com nenhum do time dele. Ela parou, sentou e o assistiu ser ele mesmo. Não conseguiu, ele não conseguia ser ele mesmo nem por um instante. Era uma marionete no meio daquela massa nojenta e apodrecida que o rodeada e dizia que ser idiota era genial, falar da vida alheia era divertido e julgar as pessoas pelo que elas têm e não pelo que elas são é o princípio da vida, é correto. Ah, por favor. Tão grande e com uma mente tão pequena. Lisa se aproximou, Tristan com o cigarro na mão lhe flechou com o olhar, colocou o rolinho de câncer na boca, mas ele mal sabia tragar. Ela fingiu que nem viu e passou adiante e parou novamente, sentou no próximo banco. Ele estava a viciando, como aquele L.A. de Cereja que ele insistia em conduzir estava tomando conta do cérebro dele.
Ela puxou da cigarreira um Marlboro vermelho e começou a fumar e assistir aquela cena. E finalmente a máscara começou a cair, ele nem a via direito, ela fingia que ele não ocupava todo o espaço, ele fingia que não se importava com a moça sentava que estava o intimidando com o olhar.
Tirou onda com uns amigos, ouviu umas músicas ruins até que os ouvidos de Lisa começaram a implorar, ela foi embora.
E no dia seguinte a mesma coisa, a mesma cena, o mesmo repertório que não a cansava nunca. Trocaram uma palavra, trocaram duas, trocaram forças e mãos, e enquanto estava com as mãos enlaçadas, o mundo parecia ter cheiro de rosas.
Ela também não entendeu, Vênus e Marte estavam sim de mãos dadas e não pareciam querer largar. Revolução no sistema solar.
Ao lado dela, ele era quem ele realmente era, e da porta para fora era o personagem que havia criado para impressionar. Sem muito sucesso, só atraiu olhares ruins. Ela até tentou dizer que aquilo não estava completamente certo, e tentou mostrar-lhe o mundo de outro jeito. O mundo real que ele fechava os olhos para não ver. Não deu certo. Tristan cabeça dura, sentimental feito uma porta, largou a mão dela e foi seguir sua vidinha medíocre. Enquanto Lisa de mãos abanando conseguiu segurar uma borboleta em uma das mãos e soltá-la no jardim mais próximo, sob o sol, no vento, sob os olhos dos cometas. Vejam, que bonito. Ele ainda deve pensar nela, mas perde muito tempo tentando não pensar. Ela pensa muito nele, mas não lhe dói como deveria doer, está a ponto de sarar. A portinha também tem coração, mas já está apodrecido. Sem cuidados, sem carinho, sem atenção. Tristan para todos é só mais um na multidão.
Parece simples, sem nexo, sem sentido algum. Parece bobo, sem gosto, sem moral alguma.
Mas enquanto Lisa continuou a vida como se nada houvesse acontecido, Tristan pensa duas vezes em qual cd deve colocar para tocar. Entendeu?

terça-feira, 2 de setembro de 2008

CQC - Custe o que custar.

Atrás, da esquerda para a direita:
Felipe Andreoli, Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Marco Luque, Oscar Filho, Rafael Cortez e na frente o Marcelo Tas.

[Eu falei no outro blog, mas eu quis falar aqui também porque... Porque é muito bom. ]

Falei só para disfarçar a solidão


Eu falei querendo, mas não queria dizer. Você sabe, eu tenho aquela mania de fingir que não me dói, que nunca me dói. Mas você não imagina o quanto me dói imaginar que um dia você pode me virar as costas e ir embora. Não vá, me prometa.
Eu falei que não fazia diferença para você e vice-versa, mas se eu não tocar no seu nome o dia inteiro é porque o dia ainda não acabou, você faz parte de mim todo o tempo.
Eu falei só para disfarçar a solidão, para aliviar o coração e não querer mais sofrer pela falta de ninguém. Mas eu sinto a sua, sinto a dela também. Porra, como sinto falta dela.
E neste vai e vem de eloqüências, neste vai e vem de fantasias eu já não sei mais quem sou. Não sei mais quem tenho, além de mim.
Nessa bagunça de dúvidas e contratempos, eu já não sei mais quem é você, nem para onde você vai, nem de onde você veio e nem a sua cor preferida.
Eu queria poder entender certas coisas, entender porque certas pessoas mudam de repente e entender porque alguns amam mais que outros, mas têm coisas que você só precisa aceitar, sentir, aprender a conviver porque parar para tentar entender não dá certo.
No entanto, sabe-se perfeitamente, apenas ao olhar em meus olhos que você é muito para mim sim e que é complicado ter que mentir para o mundo e lembrar que mentir para mim é mais difícil, há mentiras que depois de uma determinada insistência acabam tornando verdades, mas essa não.
Todavia, minha menina, se puder ficar, me faça este favor.
E faça meu feriado valer a pena.

Uma...

Televisão, uma tesoura e um sonho
Formou. Perfeito.
"Tarde demais o conheci, por fim; cedo demais, sem conhecê-lo, amei-o."
(Tio Willian Shakespeare)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Um doce para toda a vida


Por ele eu iria até o inferno, e se o levassem em cana, eu iria também.
Eu tenho tanto medo de que um dia ele precise de alguém para se arriscar por ele ou com ele e eu não esteja por perto fisicamente, porque entre outros estarei sempre lá.
Às vezes você encontra umas pessoas que participam da sua vida e alteram nela tanta coisa que você acaba por perder o controle, e é como eu o vejo e vejo alguns outros poucos.
Só o bem estar dele é que me satisfaz, o que é meu é dele e o que é dele é dele também, sabe como é?
Se ele não estiver bem, nada funciona.
Com ele eu aprendi muitas coisas, algumas eu poderia ter aprendido só na teoria, mas preferi arriscar. Através dele conheci bastante gente, e graças a ele meus fins de semana são salvos.
Eu trocaria 3 dias de rave com alguns colegas, por uma tarde de risos com ele. Ele é magnífico, vocês não imaginam o quanto.
E eu o amo, e não é um amor pacionista, é um amor carinhoso, sincero, concreto, real, amigável.
E é por isso que eu gostaria que as preocupações dele caíssem em peso nas minhas costas, e a dor dele invadisse sem pena o meu coração, porque vê-lo na agonia, me quebra totalmente, me desfragmenta em pedaços bem pequenos.
Mas é, então se ele estivesse aqui e agora, eu diria assim: Obrigada por tudo o que você já fez por mim e por ter passado correndo por entre mim e minha solidão, você conseguiu me separar dela
e agora eu posso respirar sozinha.
Cuide-se e se não puder se cuidar sozinho, eu cuido de você. Apenas fique bem, I love you.

É isso, a Love Pink aqui (Eu hahaha) vai para a aula.