segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Faz certo o incerto.

Eles não são cegos, eles apenas não querem ver.
Isso, de longe, me causa uma indigestão, mas já até acostumei. O mundo está repleto disso e acostumar-se a isso é errado, eu sei. Mas não há nada melhor para fazer.
Aquela minha velha teoria de que amar talvez não valha a pena, veio à tona.
De outro ângulo, talvez valha, mas que ângulo torto é este? Me deixa até desconfortável, prefiro não me cansar.
E também, não me venha com dramaturgia de cinema americano, tentando dizer com imagens que no amor tudo é possível. Filme é só ficção.
E dizer que o mundo dá voltar também não me causa bem estar, provérbio antigo nem sempre é certo e de certo, este é incerto.
Eles não serão felizes, aquele autor falou que não pode amar e ser feliz ao mesmo tempo. E não há quem arrisque em discordar, porque realmente não é.
Não é o destino, é a vida.
Não é o poder sobrenatural, é a necessidade. Sim, de amar.
Não é a vida quem manda, é o coração.
E quando um coração ama um outro que não vale nada, que é errado, que não vale tanto a pena assim, talvez não precise ser dito, talvez outros não precisem saber.
A menos que você queira um amor errado invadindo seus sonhos, sua alma, sua paciência.

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