quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Brincar de poesia

Vamos brincar de signos, inferno astral, paraíso astral, a que horas você nasceu?
Com quem você está e para onde vai?
Me leva daqui.
Vamos brincar de pesquisar e não demonstrar
Saber, mas não deixar aparecer
Vamos, se mostre, me mostre, onde está você?
Não se explique, me ligue, me procure, me diga mais
Não se esconda, me deixe beijos nos jornais
Vamos brincar de música
Quem escrever com o coração, vence
Vamos brincar de samba
Quem não deixar cair no chão, dança
Me deixa ver os seus olhinhos, seu corte novo de cabelo
O cadarço desamarrado e o pingente no violão
Assim eu escrevo um poema com coisas que vêm do coração.

domingo, 22 de janeiro de 2012

  Na verdade não precisava mentir. Bastar ligar para ela, contar para ela ou aproveitar que estava com ela e dizia a verdade, ela iria entender. E se não entendesse, ela iria aprender a entender! Mas não iria criar uma imagem sua, uma imagem de alguém que valha a pena sentir falta, não vale a pena sentir a sua.
  Eu sei, eu sei, ela não é nenhuma santa, mas e a honestidade? E o caráter, as promessas, o "eu te ligo" não querem dizer nada? Você viajou e pediu para ela te esperar, ela sorriu para você e disse "Boa viagem, eu te espero", e você continuou sem valer nada e ela continuou a te esperar. Até que você voltou, mas para os braços de outro alguém.
 Mas ela - sem ser ela - disse que gosta do meu jeito de falar, da minha formalidade. Então os elogios para você, vou deixar subentendido. 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Não acredite em tudo o que ouve, nem no que houve.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Não me ligue, não me proponha, não me troque, me escolha.
Não, me ligue, me proponha, me troque, mas não me escolha.
Deixe que eu vou só, não tenha dó de mim
Cada um em seu caminho, vai ser melhor assim.
Não refaça nossos planos sem mim
Não esconda as verdades para mim, por mim
Não me esqueça, mas não me procure mais
E por favor, me escolha, mas não me ligue mais
Seja real nos seus olhares, mas não me olhe mais
Seja sincero com as palavras, mas não me diga mais
Traga conforto no abraço, mas não me abrace mais
E por favor, me ame, mas não me ame mais.
Ela me chama quando quer, eu penso se eu vou lá
Me envolve num ardil qualquer querendo me enganar
Essa situação não quer chegar a um final
Eu sou garoto de aluguel, mas não vão me comprar
Eu vou te dar o teu prazer, mas com amor é mais caro
Com amor é mais caro
O meu amor é mais caro
Diz quanto você pode pagar.
E diz se você pode pagar.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Esse ano eu quero um bom emprego, um bom amor, problemas novos porque estou cansada dos velhos. Não quero perder mais ninguém que eu goste, que eu ame, que me faça bem. Eu quero bom humor, sabedoria, saúde para caralho e um vocabulário formal.
Quero umas doses às vezes, quero esquecer meus cigarros, retocar meu cabelo, perder peso e uma pele menos oleosa.
Quero que seja um ano de paz, um ano de muita paz e quero, mas quero muito que esta porra não acabe em dezembro como dizem por aí.
Quero melhores condições nos ônibus da cidade, quero caixas de chocolate, notas boas na faculdade e muita diversão. Quero viagens, aprender coisas novas e a fazer uma bela trança embutida.
Quero café quente, minha habilitação e blá blá blá.
Quero mais segurança no meu estado, mas isso –quase- não é possível, e também não deveria ser pedir demais.