Eu encontrei, encontrei o meu amor. Deste ângulo vejo apenas costas, um caminho cada vez maior e um Adeus muito mal dito. Ele diz que me ama, mas está indo embora Diz, mas vai. Como dói aqui dentro.
A ternura nos olhos dos enamorados, a força dos viajantes, a força das águas do mar, do coração que não pára de bombear.
Sou também as luzes no Natal, a satisfação num sorriso, o despertar de todas as manhãs, a temperatura baixa da noite, da madrugada, das 5 da manhã.
Sou o pólen das rosas, o bater de asas de um beija-flor, a fé cuspida nos crucifixos, cada tijolo de cada edifício, sou eu.
Eu sou a chantagem emocional, o choro, a lágrima, o riso, a lástima, sou a notícia em cidade pequena, a cor em um quadro de Picasso, sou sua paz, sua saudade em pessoa, o seu amor, esse eu sei que sou.
Sou seu medo de tentar, sua coragem para arriscar e sua certeza de desistir, tudo de uma só vez, eu sou o que ou quem você sempre quis ter, e não tem.
E isso é o que mais lhe machuca, é o que lhe mata.
Eu sou a sua morte, então.
Um comentário:
é... deve doer lá dentro dele também!
o amor perdura... ainda que em distância!
bjs
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