sábado, 18 de abril de 2009

SE fosse assim.

Se ele me amasse mais que qualquer coisa nesse mundo, eu juro que faria dele o rapaz mais feliz. Deixá-lo-ia livre para ir onde quisesse e esqueceria a porta aberta, para quando ele voltasse.
Esqueceria café na cafeteira, para caso sentisse sede e dormiria de um lado só da cama, para quando sentisse sono. Eu só queria que ele não esquecesse que a única no mundo que ele amava era eu. Sabendo disso, respeitando isso, fosse onde quisesse ir.
Amá-lo-ia diante de seu sorriso, diante de qualquer outro fator relevante ou não. Eu o amaria demais para deixá-lo partir, partir para sempre. E eu sei tão bem que o prendendo o faria ir. Quem dera, meu Deus, quem dera fosse eu. Quem dera fosse eu a moça que lhe bebe as mágoas e lhe toca o coração, quem dera fosse eu quem ele mais queria ter para sempre. Se ele me amasse mais que qualquer coisa nesse mundo, eu juro que faria dele o homem mais feliz que poderia haver. Juro que sob nenhuma condição eu o deixaria sozinho, sob nenhuma hipótese eu o faria sofrer demais. Como eu conseguiria? Como eu seria capaz? Eu não seria, nunca seria. Eu queria que ele me deixasse amá-lo mais do que qualquer coisa nesse mundo, mas ele tem medo de me permitir, tem medo de não conseguir também. E tudo o que ele faça ou diga, só faz com eu o queira mais, sempre mais.

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