domingo, 11 de dezembro de 2011

Certo, mas e agora?

Tínhamos planos, tínhamos metas. Nossos cachorros, nosso quintal, nossa varanda. O garotinho correndo com um boné aba reta, uma caneca de café maior que o seu copo de vitamina e um varal que ficasse longe do muro baixo. Tínhamos planos de dividir nossas escovas, a mesma cama, o mesmo abajur. Dividir as almofadas, o cobertor, a rede pendurada na varanda. A cor do vestido, o modelo da gravata, o penteado. Como seria tudo, onde estariam todos, onde estaríamos nós. E agora?
Agora para onde vamos nós? Eu sem você, você sem mim. Será que isso não te dói nem um pouquinho desse jeito que dói em mim?

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